quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Piadas Nº332

A CORRIDA DO AMANTE
O cara está na cama com a amante, quando ouve os passos do marido dela.
A mulher manda-o pegar as roupas e pular pela janela.
Ele reluta, porque está caindo uma chuva forte. Mas, não tendo outro jeito, pula e cai na rua, casualmente no meio de uma maratona.
Ele aproveita e corre junto com os outros, que o olham de um jeito esquisito. Afinal, ele está pelado!
Um corredor pergunta:
- Você sempre corre assim pelado?
- Sim! - responde o amante – É tão bom ter essa sensação de liberdade...
Outro corredor pergunta:
- Mas você sempre corre assim pelado carregando suas roupas?
O sujeito não se dá por vencido:
- Eu gosto assim. Posso me vestir no fim da corrida e pegar o carro pra ir pra casa.
Um terceiro corredor insiste:
- Mas você sempre corre assim pelado carregando suas roupas e com uma camisinha no pinto?
- ....só quando está chovendo.

Só Nervosos

É Do Cerrado Do Brasil


terça-feira, 27 de setembro de 2011

ORIGEM DA COISA

Não sei quem é o autor dessa coisa, mas só sei que essa coisa é uma coisa boa de ler...



Coisa



A palavra "coisa" é um bombril do idioma. Tem mil e uma utilidades. É aquele tipo de termo-muleta ao qual a gente recorre sempre que nos faltam palavras para exprimir uma idéia. Coisas do português.

A natureza das coisas: gramaticalmente, "coisa" pode ser substantivo, adjetivo, advérbio. Também pode ser verbo: o Houaiss registra a forma "coisificar". E no Nordeste há "coisar": "Ô, seu coisinha, você já coisou aquela coisa que eu mandei você coisar?".

Coisar, em Portugal, equivale ao ato sexual, lembra Josué Machado. Já as "coisas" nordestinas são sinônimas dos órgãos genitais, registra o Aurélio. "E deixava-se possuir pelo amante, que lhe beijava os pés, as coisas, os seios" (Riacho Doce, José Lins do Rego). Na Paraíba e em Pernambuco, "coisa" também é cigarro de maconha.

Em Olinda, o bloco carnavalesco Segura a Coisa tem um baseado como símbolo em seu estandarte. Alceu Valença canta: "Segura a coisa com muito cuidado / Que eu chego já." E, como em Olinda sempre há bloco mirim equivalente ao de gente grande, há também o Segura a Coisinha.

Na literatura, a "coisa" é coisa antiga. Antiga, mas modernista: Oswald de Andrade escreveu a crônica O Coisa em 1943. A Coisa é título de romance de Stephen King. Simone de Beauvoir escreveu A Força das Coisas, e Michel Foucault, As Palavras e as Coisas.

Em Minas Gerais, todas as coisas são chamadas de trem. Menos o trem, que lá é chamado de "a coisa". A mãe está com a filha na estação, o trem se aproxima e ela diz: "Minha filha, pega os trem que lá vem a coisa!".

Devido lugar: "Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça (...)". A garota de Ipanema era coisa de fechar o Rio de Janeiro. "Mas se ela voltar, se ela voltar / Que coisa linda / Que coisa louca." Coisas de Jobim e de Vinicius, que sabiam das coisas.

Sampa também tem dessas coisas (coisa de louco!), seja quando canta "Alguma coisa acontece no meu coração", de Caetano Veloso, ou quando vê o Show de Calouros, do Silvio Santos (que é coisa nossa).

Coisa não tem sexo: pode ser masculino ou feminino. Coisa-ruim é o capeta. Coisa boa é a Juliana Paes. Nunca vi coisa assim!

Coisa de cinema! A Coisa virou nome de filme de Hollywood, que tinha o seu Coisa no recente Quarteto Fantástico. Extraído dos quadrinhos, na TV o personagem ganhou também desenho animado, nos anos 70. E no programa Casseta e Planeta, Urgente!, Marcelo Madureira faz o personagem "Coisinha de Jesus".

Coisa também não tem tamanho. Na boca dos exagerados, "coisa nenhuma" vira "coisíssima". Mas a "coisa" tem história na MPB. No II Festival da Música Popular Brasileira, em 1966, estava na letra das duas vencedoras: Disparada, de Geraldo Vandré ("Prepare seu coração / Pras coisas que eu vou contar"), e A Banda, de Chico Buarque ("Pra ver a banda passar / Cantando coisas de amor"), que acabou de ser relançada num dos CDs triplos do compositor, que a Som Livre remasterizou. Naquele ano do festival, no entanto, a coisa tava preta (ou melhor, verde-oliva). E a turma da Jovem Guarda não tava nem aí com as coisas: "Coisa linda / Coisa que eu adoro".

Cheio das coisas. As mesmas coisas, Coisa bonita, Coisas do coração, Coisas que não se esquece, Diga-me coisas bonitas, Tem coisas que a gente não tira do coração. Todas essas coisas são títulos de canções interpretadas por Roberto Carlos, o "rei" das coisas. Como ele, uma geração da MPB era preocupada com as coisas.

Para Maria Bethânia, o diminutivo de coisa é uma questão de quantidade (afinal, "são tantas coisinhas miúdas"). Já para Beth Carvalho, é de carinho e intensidade ("ô coisinha tão bonitinha do pai"). Todas as Coisas e Eu é título de CD de Gal. "Esse papo já tá qualquer coisa...Já qualquer coisa doida dentro mexe." Essa coisa doida é uma citação da música Qualquer Coisa, de Caetano, que canta também: "Alguma coisa está fora da ordem."

Por essas e por outras, é preciso colocar cada coisa no devido lugar. Uma coisa de cada vez, é claro, pois uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa. E tal coisa, e coisa e tal. O cheio de coisas é o indivíduo chato, pleno de não-me-toques. O cheio das coisas, por sua vez, é o sujeito estribado. Gente fina é outra coisa. Para o pobre, a coisa está sempre feia: o salário-mínimo não dá pra coisa nenhuma.

A coisa pública não funciona no Brasil. Desde os tempos de Cabral. Político quando está na oposição é uma coisa, mas, quando assume o poder, a coisa muda de figura. Quando se elege, o eleitor pensa: "Agora a coisa vai." Coisa nenhuma! A coisa fica na mesma. Uma coisa é falar; outra é fazer. Coisa feia! O eleitor já está cheio dessas coisas!

Coisa à toa. Se você aceita qualquer coisa, logo se torna um coisa qualquer, um coisa-à-toa. Numa crítica feroz a esse estado de coisas, no poema Eu, Etiqueta, Drummond radicaliza: "Meu nome novo é coisa. Eu sou a coisa, coisamente." E, no verso do poeta, "coisa" vira "cousa".

Se as pessoas foram feitas para ser amadas e as coisas, para ser usadas, por que então nós amamos tanto as coisas e usamos tanto as pessoas? Bote uma coisa na cabeça: as melhores coisas da vida não são coisas. Há coisas que o dinheiro não compra: paz, saúde, alegria e outras cositas más.

Mas, "deixemos de coisa, cuidemos da vida, senão chega a morte ou coisa parecida", cantarola Fagner em Canteiros, baseado no poema Marcha, de Cecília Meireles, uma coisa linda. Por isso, faça a coisa certa e não esqueça o grande mandamento: "amarás a Deus sobre todas as coisas".

ENTENDEU O ESPÍRITO DA COISA?

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Drift

'Os despreparados'h

Clássicos


1927 Ford Modelo T

1969 Corvette Sting Ray

1967 Ford Mustang

1969 Camaro SS

1948 Tucker

1967 Volkswagen Beetle

1964 Porsche 911

1962 Maserati 3500

1967 Ford GT40

1953 Aston Martin DB2

Aprendendo a andar de bike'



Salvar Objetos Molhados

Você deixou o seu celular, livro ou bolsa de couro, molhar? Confira o que fazer quando algo der errado e ir por água abaixo:

Celulares e Gadgets


1) Desmonte

Tire o aparelho da água o mais rápido possível. Abra-o e retire peças removíveis. Não aqueça a bateria, isso pode causar vazamento e explosões. Dúvidas para abrir o aparelho? O site ifixit.com ajuda!

2) Seque

Seque o aparelho com lenço, papel-toalha ou guardanapo. Depois de seco, deixe-o mergulhado por 2 dias em um pote de arroz cru. Ele irá ajudar a absorver a umidade.

3) Religue

Depois, veja se o visor do aparelho está embaçado. Caso contrário, talvez ele já esteja seco. Recoloque a bateria. Se não houver sinal de vida, repita todo o processo ou mande de vez para uma assistência técnica.

Artigos de Couro


1) Lave

Encharcou a bolsa, o sapato ou aquela jaqueta de couro de estimação? Lave em água corrente. Se a peça estiver muito suja, passe sabão neutro. Em seguida seque o couro com o pano ou toalha.

2) Hidrate

Passe creme hidratante para evitar o ressecamento do couro. Não torça o artigo para não estragar. Use pano seco para remover o excesso de umidade. Seque à sombra.

3) Evite

Não use secador ou ventilador nem coloque o couro para secar no sol. No caso de artigos de camurça, depois de usar o creme hidratante penteie os fios da camurça com uma escova.

Papéis e Livros


1) Aperte

Seja ágil. O bolor surge em livros molhados em menos de 48 horas. Com luvas plásticas ou de borracha, pressione levemente a capa e contracapa para retirar o excesso de água.

2) Congele

Envolva os livros em uma fronha de pano (e não em saco de plástico, que mantém a umidade). Guarde-os no congelador por uma semana. Com algodão, passe borracha branca ralada sobre ás páginas sujas. Depois remova a sujeira com pincel.

3) Enxugue

No caso de documentos, diplomas ou fotografias, plastificados ou não, lave com esponja umedecida com detergente bactericida. Pressione o material entre folhas de papel-toalha até enxugá-lo totalmente.

Trabalhadores


Xuxa definida como atriz porno no Cine Americano



Xuxa Meneghel virou atração do cinema "The CineFamily", em Los Angeles. O local vai exibir uma mostra de filmes da "rainha dos baixinhos" neste sábado (17).

No site do evento, Xuxa é chamada de "atriz de filme pornô-soft" e que se tornou uma apresentadora infantil que conquistou adultos por três décadas devido a sua alta tensão sexual.

Ainda no site, a descrição convida as pessoas a fazerem uma viagem através do filme. O longa que será exibido é "Super Xuxa Contra o Baixo Astral", que no cinema americano é descrito como "Super Xuxa Contra Satanás".

"Superxuxa vs Satanás Dirs. Anna Penido e David Sonnenschein, 1988, apresentação digital, 82 min", diz o cartaz do evento.


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