quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Não Basta Ser Um Bom Advogado

Um réu estava sendo julgado por assassinato na Inglaterra. Havia fortes evidências sobre a sua culpa, mas o cadáver não aparecera. Quase no final da sua sustentação oral, o advogado, temeroso de que seu cliente fosse condenado, recorreu a um truque:
- Senhoras e senhores do júri, eu tenho uma surpresa para todos vocês – disse o advogado, olhando para o seu relógio – dentro de um minuto, a pessoa presumivelmente assassinada, neste caso, vai entrar neste tribunal ! E olhou para a porta.


Os jurados, surpresos, também ansiosos, ficaram olhando para a porta. Um minuto passou. Nada aconteceu. O advogado, então, completou:
- Realmente, eu falei e todos vocês olharam com expectativa. Portanto, ficou claro que vocês têm dúvida neste caso, se alguém realmente foi morto. Por isso insisto para que vocês considerem o meu cliente inocente.


Os jurados, visivelmente surpresos, retiraram-se para a decisão final. Alguns minutos depois, o júri voltou e pronunciou o veredicto:
- Culpado!
- Mas como ?- Perguntou o advogado.
- Vocês estavam em dúvida. Eu vi todos vocês olharem fixamente para a porta.
E o Juiz esclareceu:
- Sim, todos nós olhamos para a porta, mas o seu cliente não.


Moral da história: Não basta ter um bom advogado, o cliente tem de colaborar.

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